Lutamos pela vida, nos isolamos das pessoas (família, amigos, colegas), o trabalho segue online na medida do possível, mas somos seres sociais por natureza e por isso socializar é viver, é crescer como humano é não sucumbir na solidão, é sutentar-se. Então nos conectamos. Mais do que nunca a tecnologia se torna indispensável e com ela trabalhamos, procuramos amenizar a distância, mas a dinâmica do corpo, do ir e vir, do sair a rua, ao sol ela não supre. E como se adaptar a isso?
A dinâmica do tempo continua a mesma, ja a dinâmica do humano precisa se reinventar, agora com tempo para ler, para refletir, para escrever, mas também para se perguntar como será o amanhã?
O humano será melhor no amanhã? E o que é ser melhor? Pode ser que não tenhamos respsostas, pode ser que elas não importam, pode ser que busquemos direcionar os pensamentos com a literatura, o cinema, o bate papo na rede social, pois neste momento nem o mais genial dos seres possuem respostas para este tempo de pandemias, de isolamento, sendo assim a viagem será para dentro de si mesmo, mas não descuidando do caminho de volta sinlizando os caminhos do labirinto para que não se perca o foco. Nesta viagem no tempo de no espaço de si mesmo pode ser que o ser humano se reinvente pessoal e profissionalmente.
Como reinventar-se como pessoa e na profissão? Neste momento não há falta de tempo, mas parece que os outros ja pensaram em tudo, ja criaram tudo aquilo que poderia ser criado. Então percebe-se que o humano não sabe lidar com o "tempo" que ele mesmo criou, não sabe lidar com a responsabilidade de se organizar em sua autonomia, não suporta o ócio criativo ou simplesmente o ócio, não suporta a distância de tudo que inventou como indispensável para a sua vida.
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